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O que a Neurociência diz sobre o canabidiol (CBD)

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Você sabe qual é o efeito do canabidiol nos neurônios? 

No corpo humano, o CBD tem interação com o sistema endocanabinóide, um sistema que regula funções fisiológicas como: humor, sono, apetite, dor e inflamação. 

Quando o CBD entra em contato com esse sistema, ele pode proteger, reduzir a inflamação e ajustar a atividade dos neurotransmissores (ou seja, as moléculas que atuam como mensageiras entre os neurônios).

Essa descoberta foi possível devido à Neurociência, e é sobre isso que você vai aprender nesta leitura, porém, de um jeito mais simples de entender. Afinal, se você pretende iniciar seu tratamento com canabidiol tendo a weedmed como parceira, nada melhor do que entender o funcionamento dos medicamentos em seu corpo, não é mesmo?

O que é neurociência?

A Neurociência é um campo da medicina que estuda tudo sobre o sistema nervoso, que inclui o cérebro, a medula espinhal, nervos e as ligações deles com toda a fisiologia do corpo humano. 

Se fôssemos resumir em uma só frase, a Neurociência observa como nossos neurônios conversam entre eles e com o restante do corpo.

Dessa forma, essa ciência permite entender como o cérebro controla nossos pensamentos, emoções, comportamentos e, pasme, até os sonhos. Inclua nessa, como aprendemos coisas novas, como a memória funciona, como sentimos dor e prazer, e até como as doenças neurológicas como Alzheimer e Parkinson afetam o cérebro.

O melhor de tudo é que, por meio desse estudo, é possível entender não apenas o passado, mas também abrir caminhos para novas descobertas no futuro.

O que o canabidiol faz neurologicamente?

O sistema endocanabinóide é uma parte importante do nosso corpo que ajuda a regular diversas funções essenciais para manter a saúde e o equilíbrio. Ele é composto por:

1. Endocanabinoides: são substâncias químicas naturais produzidas pelo nosso corpo, semelhantes aos compostos encontrados na planta da cannabis. Eles são como mensageiros que levam informações entre as células.

2. Receptores: são como pequenas portas nas células, às quais os endocanabinoides se ligam. Existem dois tipos principais de receptores:

  • CB1: encontrados principalmente no cérebro e no sistema nervoso central. Eles ajudam a controlar a dor, o humor, o apetite, a memória e outras funções cerebrais.

  • CB2: encontrados principalmente no sistema imunológico e em outras partes do corpo. Eles ajudam a controlar a inflamação e a resposta imune.

3. Enzimas: são proteínas que ajudam a quebrar os endocanabinóides depois que eles completam sua função, garantindo que o sistema não fique ativado por tempo demais.

Na prática, o sistema endocanabinóide atua como um regulador que mantém o equilíbrio (homeostase) no corpo. Por exemplo, se você se machuca, os endocanabinóides ajudam a diminuir a dor e a inflamação. Se você está estressado, eles ajudam a acalmar seu cérebro. 

Quando usamos substâncias como o canabidiol (CBD), elas podem interagir com o sistema endocanabinóide, ajudando a melhorar ou ajustar suas funções. Isso explica por que o CBD pode ser útil para aliviar a dor, reduzir a ansiedade e tratar outras condições de saúde.

Você também vai gostar de ler: Como conviver com uma dor crônica?

O CBD aumenta a neuroplasticidade?

A neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neural ou plasticidade cerebral, é a capacidade do nosso cérebro de se adaptar e se moldar a novas situações. Essa capacidade pode acontecer de diversas maneiras, como:

  • Formação de novas conexões neurais: quando aprendemos algo novo, nosso cérebro cria novas conexões entre os neurônios. Isso significa que, quanto mais aprendemos e praticamos, mais forte e complexa se torna a rede neural do nosso cérebro. 

Na prática, seria como as invenções tecnológicas que vemos, onde uma mente foi capaz de fazer conexões com suas experiências vividas e criar algo.

  • Reorganização das conexões neurais: o cérebro também é capaz de reorganizar as conexões neurais já existentes. Isso significa que, quando deixamos de usar uma habilidade, as conexões neurais relacionadas a essa habilidade podem se enfraquecer ou até mesmo desaparecer. 

No caso de habilidades frequentes, por exemplo, tocar guitarra, quanto mais pratica, mais forte ficam as conexões.

  • Recuperação após lesões: a neuroplasticidade também é fundamental para a recuperação após lesões no cérebro. Quando uma área do cérebro é danificada, as áreas adjacentes podem se reorganizar para compensar a perda de função. Por exemplo, o fato de algumas pessoas conseguirem se recuperar de AVCs ou traumas cranianos graves.

A neuroplasticidade está presente ao longo da vida, mas é especialmente ativa durante a infância e adolescência. Não é à toa que as crianças têm mais facilidade para aprender novas coisas.

No entanto, pesquisas mostram que a neuroplasticidade continua ativa no cérebro adulto, e que é possível estimular a neuroplasticidade ao longo da vida através de diversas atividades, como: exercícios, dieta saudável, aprendizado de novas habilidades e administração do estresse.

Mas, e o CBD? Ele realmente pode auxiliar no aumento da neuroplasticidade?

De acordo com o artigo “Canabidiol reduz a neuroinflamação e promove a neuroplasticidade e a recuperação funcional após isquemia cerebral¹”, sim. 

O estudo obteve descobertas surpreendentes: o tratamento de curto prazo com CBD 10mg/kg preveniu as deficiências cognitivas e emocionais, atenuou a neurodegeneração do hipocampo e a lesão da substância branca presente no cérebro, entre outros efeitos.

 

Em outro estudo, “Revisão integrativa sobre o papel do BDNF e do canabidiol na neuroplasticidade²” concluiu-se que o canabidiol ajuda o cérebro a se adaptar, aumenta a produção de uma proteína importante para a saúde do cérebro (BDNF), além de estimular a criação de novos neurônios em uma região importante para a memória e aprendizado.

Você sabia?

A ideia de que os neurônios não se regeneram está incorreta. Embora a maioria dos neurônios adultos não se regenerem como outras células do corpo, alguns tipos de neurônios possuem a capacidade de se renovar.

No entanto, essa regeneração é bem mais lenta, dependendo de diversos fatores, por exemplo, o tipo de neurônio, a localização da lesão e a saúde geral do indivíduo.

O óleo de CBD pode ajudar em problemas neurológicos?

O canabidiol (CBD), um composto natural da cannabis, vem ganhando cada vez mais destaque depois de a OMS reconhecê-lo como eficaz para diversos tratamentos e, principalmente, pela aprovação da Anvisa em 2019.

Sua versatilidade permite que seja utilizado em diferentes quadros clínicos, oferecendo alívio, suporte e qualidade de vida em áreas como:

  • Alívio da dor crônica: o CBD pode ser um aliado poderoso no combate à dor crônica causada por lesões degenerativas graves, doenças crônicas incapacitantes (como a fibromialgia) ou dor relacionada ao agravamento de outras doenças (como nos cuidados paliativos de pacientes oncológicos). Além disso, também é eficaz no tratamento da dor neuropática, proporcionando conforto e melhora na qualidade de vida.

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA): O CBD pode auxiliar no tratamento do TEA, amenizando as crises e aumentando o desenvolvimento da comunicação oral.

  • Epilepsia: estudos demonstram que o CBD pode minimizar as crises epilépticas, proporcionando maior controle da doença e melhor qualidade de vida para os pacientes.

  • Distúrbios do sono: O CBD pode ser um aliado eficaz no combate a distúrbios do sono crônicos e graves, como a insônia, promovendo noites mais tranquilas e sono reparador.

  • Saúde mental: O CBD pode ser utilizado no tratamento de transtornos de saúde mental como ansiedade generalizada, pânico, depressão e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), auxiliando no alívio dos sintomas e na melhora da qualidade de vida.

  • Doenças neurodegenerativas: O CBD pode trazer maior qualidade de vida e desacelerar a progressão de doenças neurodegenerativas como a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), proporcionando alívio dos sintomas e retardando o avanço da doença.

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