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Você sabia que entre 5% a 8% da população mundial têm o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) no mundo? Vale ressaltar que 3% desse grupo são adultos, segundo dados da ABDA.
Imagine conviver por tantos anos com diversos desafios e então descobrir que, na verdade, o que assombrava o seu comportamento era nada menos que a falta de um diagnóstico?
Neste post, você vai entender melhor o que é o TDAH, suas diferenças, como encontrar o diagnóstico e como melhorar sua qualidade de vida convivendo com essa condição neuropsiquiátrica.
Imagine voltar para casa umas três vezes por não ter certeza de que desligou o ferro de passar roupa? Ou que, em uma importante reunião de negócios, você não consegue focar no que está sendo dito?
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno neuropsiquiátrico que, geralmente, se manifesta na infância e pode persistir na vida adulta. No entanto, há diversos casos em que o diagnóstico é dado na fase adulta.
Ele é caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade que podem afetar de forma bem significativa o desempenho escolar, profissional e a vida social do indivíduo.
Desatenção:
Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
Comete erros por descuido em trabalhos escolares ou outras atividades;
Parece não ouvir quando se fala diretamente com a pessoa;
Não segue instruções e não finaliza tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais;
Dificuldade em organizar tarefas e atividades;
Evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exigem esforço mental contínuo;
Perde coisas necessárias para tarefas e atividades;
Facilmente distraído por estímulos externos;
Esquecimento de atividades diárias.
Hiperatividade:
Mexe mãos ou pés, ou se contorce na cadeira;
Levanta-se da cadeira em situações em que se espera que permaneça sentado.
Corre ou sobe em lugares inapropriados;
Dificuldade em brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
Está frequentemente “a mil” ou “a todo vapor”;
Fala excessivamente.
Impulsividade:
Dá respostas antes que as perguntas sejam completadas;
Dificuldade em esperar a sua vez;
Interrompe ou se intromete nos assuntos dos outros.
Muitas das vezes, o caminho até a descoberta do diagnóstico é bastante longo. Mas, fique tranquilo, você não está só!
O TDAH é considerado um distúrbio que envolve diferentes fatores, onde tanto aspectos genéticos quanto ambientais desempenham um papel na sua manifestação.
Estudos indicam que o TDAH pode ser hereditário, sugerindo que a probabilidade de uma pessoa desenvolver o transtorno é maior se houver familiares de primeiro grau, como pais ou irmãos, diagnosticados com TDAH.
Além dos fatores genéticos, diversos fatores ambientais também têm sido associados ao TDAH. Entre os mais relevantes estão:
Exposição a substâncias tóxicas, como álcool, drogas e certos medicamentos, durante a gestação;
Nascimento prematuro;
Baixo peso ao nascer;
Sofrimento fetal.
Diferente do autismo, que exige diversos graus de suporte, essa condição é manifesta em diferentes tipos. Conheça, a seguir, os três tipos de TDAH.
Os três tipos de TDAH — Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade — são: hiperativo/impulsivo, desatento e misto/combinado.
Cada um desses tipos apresenta um conjunto específico de sintomas que afetam a maneira como uma pessoa se comporta e interage com o ambiente, que já foram abordados anteriormente.
Crianças do sexo masculino tem 3x mais chances de serem diagnosticados com o transtorno, segundo a pesquisadora e educadora Jane Adelizzi.
Por outro lado, crianças do sexo feminino são mais propensas a serem portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade com predomínio de desatenção. Por isso, elas têm grandes chances de não serem corretamente diagnosticadas, levando os problemas da desordem pelo resto da vida sem tratamento.
O transtorno pode ter um impacto significativo no dia a dia dos pacientes, afetando diversas áreas da vida, como a educação, o trabalho, as relações sociais e a saúde mental.
Conheça os principais desafios enfrentados pelos pacientes:
Dificuldade de concentração: alunos com TDAH frequentemente têm problemas para manter a atenção em sala de aula, o que pode levar a um desempenho acadêmico inferior.
Organização: a dificuldade em organizar tarefas e seguir instruções pode resultar em trabalhos escolares incompletos ou atrasados.
Impulsividade: a impulsividade pode levar a interrupções frequentes na sala de aula e dificuldade em esperar a sua vez, causando problemas comportamentais.
Produtividade: a desatenção pode levar a erros e baixa produtividade no trabalho, impactando o desempenho profissional.
Gerenciamento de tempo: a dificuldade em gerenciar o tempo e priorizar tarefas pode resultar em prazos perdidos e projetos incompletos.
Relacionamentos profissionais: a impulsividade e a hiperatividade podem causar conflitos com colegas de trabalho e superiores.
Dificuldade em manter amizades: a impulsividade pode levar a comportamentos inadequados ou insensíveis, dificultando a manutenção de amizades.
Comunicação: problemas de comunicação podem surgir devido à desatenção, que pode fazer com que a pessoa pareça desinteressada ou distraída durante conversas.
Conflitos: a impulsividade pode levar a conflitos frequentes com familiares e amigos.
Estresse e ansiedade: a luta constante para gerenciar os sintomas do TDAH pode levar ao aumento dos níveis de estresse e ansiedade.
Baixa autoestima: falhas repetidas em áreas como escola e trabalho podem impactar negativamente a autoestima e a autoconfiança.
Depressão: a frustração contínua e os sentimentos de inadequação podem contribuir para o desenvolvimento de depressão.
Esquecimento: pessoas com TDAH podem esquecer compromissos, perder objetos e negligenciar tarefas diárias.
Hiperatividade: a necessidade constante de estar em movimento pode tornar difícil para a pessoa relaxar ou se envolver em atividades tranquilas.
Impulsividade: decisões impulsivas podem levar a comportamentos arriscados, como gastos excessivos ou direção perigosa.
Mesmo depois de adulto é possível encontrar o diagnóstico. Mas, como?
Diante da popularização e abertura das pessoas em falar de suas condições neuropsicológicas, têm sido muito comum o autodiagnóstico. Porém, essa não é a abordagem correta, visto que os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras condições médicas, por exemplo, a ansiedade.
O ideal é que, ao identificar os sintomas, você realize uma consulta com seu médico. Apesar de tratar condições que envolvem a mente, um psicólogo não é a opção adequada, visto que ele não pode fechar um diagnóstico, visto que não é de sua alçada prescrever medicamentos. O ideal é que esse tipo de ajuda seja em paralelo ao tratamento.
Nas consultas, o profissional irá entrevistar o paciente e obter o máximo de detalhes sobre sua vida e ambiente. Depois, alguns questionários padronizados para medir os sintomas de TDAH, o histórico médico ainda pode ser avaliado para que se exclua outras condições médicas.
Por fim, o diagnóstico de TDAH é baseado nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), que inclui a presença de sintomas por pelo menos seis meses e a manifestação dos sintomas antes dos 12 anos de idade.
Uma vez concluído o diagnóstico, o profissional de saúde poderá discutir as opções de tratamento, que podem incluir terapia comportamental, estratégias educacionais, medicamentos e até terapias alternativas como o canabidiol.
Se você sente que muitos dos sintomas descritos neste artigo estão presentes em seu cotidiano, saiba que a weedmed está aqui para ajudá-lo a descobrir o diagnóstico e dar um caminho para o seu tratamento.
No tratamento do TDAH, o canabidiol (CBD) tem sido investigado como uma possível alternativa para ajudar no gerenciamento dos sintomas do TDAH.
O interesse pelo canabidiol surge devido às suas propriedades terapêuticas e ao seu potencial impacto no sistema endocanabinoide do corpo humano. Esse sistema regula e equilibra uma série de processos fisiológicos no corpo humano, por exemplo, a temperatura do corpo.
Entre outras funções, ele oferece as condições naturais para que o organismo se favoreça das propriedades terapêuticas da Cannabis medicinal no enfrentamento de uma série de doenças.
No caso do TDAH, o sistema interage com os receptores de neurotransmissores no cérebro, ajudando a regularizar a função cerebral e a modular os sintomas característicos do TDAH.
Estudos indicam que o canabidiol pode ajudar a reduzir sintomas como hiperatividade, impulsividade e déficit de atenção, melhorando a capacidade de concentração e o controle dos impulsos.
Alem disso, esse tratamento pode ajudar a melhorar a qualidade do sono em pacientes com TDAH, já que muitos deles têm dificuldades para dormir.
Que tal conhecer os médicos parceiros da weedmed que podem te ajudar?
O diagnóstico de TDAH é um processo complexo que exige a participação de profissionais qualificados e o envolvimento do paciente. Identificar corretamente os sintomas, realizar uma avaliação clínica detalhada, e utilizar questionários padronizados são passos essenciais para um diagnóstico preciso.
Dessa forma, é possível implementar estratégias de tratamento eficazes, que podem incluir terapia comportamental, medicação e adaptações educacionais. Esses tratamentos ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente, permitindo um melhor desempenho acadêmico, social e profissional.
Sabemos o quanto pode ser desafiador viver com esses sintomas que tanto atrapalham as funções do dia a dia. Mas você pode contar com a weedmed para viver uma vida com mais qualidade e menos sintomas.
Agende sua consulta agora mesmo. Afinal, você merece se sentir bem!
REFERÊNCIAS
Burch, K. (2022). Can Cannabis Help With ADHD? There’s little conclusive research on cannabis and ADHD. Verywell Health. Publicado em 10 de janeiro de 2022. Disponível em: https://www.verywellhealth.com/does-weed-help-with-adhd-benefits-vs-risks-5210315.
Mansell H, Quinn D, Kelly LE, Alcorn J. Cannabis for the Treatment of Attention Deficit Hyperactivity Disorder: A Report of 3 Cases. Med Cannabis Cannabinoids. 2022 Jan 13;5(1):1-6. doi: 10.1159/000521370. Erratum in: Med Cannabis Cannabinoids. 2022 Sep 30;5(1):128. doi: 10.1159/000527071. PMID: 35224434; PMCID: PMC8832253.